Exposição Costela de Adão
Mario Sergio Freitas
11 de junho a 11 de agosto de 2019
Empunhando o alfange com que foi martirizado, SÃO BARTOLOMEU se despoja de uma cruz recortada de sua própria pele. A cabeça remete a OXUMARÊ, o orixá de gênero ambíguo que rege o ciclo da vida alternando as formas de cobra e arco-íris. A pintura branca se decompondo no feixe de fibras óticas e nos olhos furta-cor evoca a luz da ciência sobre a ponte mítica que liga a terra com o céu, personificada na antiga Grécia pela deusa ÍRIS.
Título da foto em destaque: “Descamações e Estações”
Autor e foto: Mario Sergio Freitas
Técnica: mista sobre reaproveitamento de um biscuí
Materiais: diversos
Medidas: 23 x 23 x 23 cm
Ano: 2018
A exposição reúne dezesseis estatuetas, com as quais o artista homenageia as divindades greco-romanas, os orixás do panteão iorubá e os santos católicos, oferecendo ao público uma leitura atualizada das correspondências mútuas entre essas três culturas.
Sobre o Autor
Doutor em Física e estudioso de outras áreas do conhecimento, Mario Sergio Freitas se aposentou recentemente depois de atuar por 35 anos como docente na UTFPR – Curitiba.
Orientou projetos interdisciplinares de graduação e pós-graduação, focando a articulação da linguagem científica com a artística. Desenvolveu materiais didáticos, ministrou cursos, oficinas e palestras.
De 2010 a 2016, com a colaboração com o artista visual Rafael Codognoto, organizou e ofertou gratuitamente para a comunidade as Oficinas Caminhadas Observacionais de Curitiba.
Desde 2010 vem produzindo arte no circuito oficial, tendo seus trabalhos incluídos em salões e exposições individuais e coletivas, ou reproduzidos em livros, além de contribuir com fotos publicadas por sites internacionais de divulgação científica

Foto por Rafael Codognoto